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Uma das grandes barreiras para que tenhamos no Brasil mais e mais casos de investimentos de capital empreendedor em empresas é a falta de planejamento da ação empreendedora.

Saindo da antiga classificação do empreendedor por necessidade e de oportunidade é fato que o mercado ou o ambiente de negócios brasileiro trabalha contra os empreendedores aumentando o tempo para desenvolvimento e crescimento de startups. O Índice de Competitividade Global, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, coloca o Brasil na 58ª posição ao avaliar, por exemplo, a eficiência de mercados e bens, do mercado de trabalho, o ambiente macroeconômico, a sofisticação empresarial e inovação. Um indicador bastante conhecido é o tempo de abertura de empresas onde o Brasil aparece a penúltima posição dentre 137 países. Ainda que lamentável tal cenário é conhecido e os empreendedores precisam considerá-lo ao elaborar seus planos de negócios – principalmente dimensionar o funding necessário para passar pelo chamado "Valley of Death" das startups, ou seja, o árduo período entre a prova de conceito e o início da produção em maior escala ou vendas significativas, que no Brasil é ainda maior.

Além do planejamento financeiro da empresa os empreendedores precisam colocar na conta os recursos necessários para si mesmos. Nos últimos anos temos visto negociações com grandes chances de concretização não serem concluídas pois os empreendedores aumentaram as propostas de investimento com capital para necessidades da pessoa física do(s) sócio(s). Ainda que exista tal tipo de despesa, o recurso do investidor deve ser canalizado nas premissas que proporcionarão o negócio a gerar caixa.

Assim, dada hostilidade do ambiente de negócios brasileiro, o empreendedor deve levar em consideração que ao menos no ranking do Vale da Morte, o Brasil é um dos primeiros colocados.

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