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Criadores da Bearings esperam um 2017 acima das expectativas. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Criadores da Bearings esperam um 2017 acima das expectativas.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Para uma startup, ser acelerada pelo Google é uma espécie de coroação do trabalho e a curitibana Bearings caminha “a passos largos” para chegar lá.

Vencedora do prêmio de startup destaque na feira Bett Brasil Educar e primeiro lugar na Edu4me, a ferramenta de coaching vocacional online recebeu a indicação para ser acelerada pela Google Ventures, além de ganhar uma viagem para uma feira de tecnologia no Texas, nos Estados Unidos.

“O edital de aceleração deles é amplo, com gente do mundo inteiro tentando uma vaga. Nós já passamos algumas etapas, mas ainda estamos em processo de seleção”, pondera Rodrigo Wazlawig, criador da Bearings.

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“Essa oportunidade de ser acelerado pelo Google é mais um ponto de virada para a empresa, tivemos um 2016 muito bom e entramos 2017 superando expectativas, se isso der certo vai ser uma daquelas boas surpresas”, completa.

Para entender os prêmios e a indicação, primeiro é preciso olhar o caminho que a Bearings percorreu desde que foi concebida, em 2014. Depois de ver 35 alunos ficarem fora de uma atividade de orientação profissional por falta de vagas, o então estudante de psicologia Rodrigo Wazlawig ficou com a uma sensação de que poderia fazer algo que resolvesse o problema.

Juntou o conhecimento em psicologia com uma experiência anterior como professor de informática e concebeu a Bearings, startup curitibana de coaching vocacional online.

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“Foi com esse insight que eu inscrevi a ideia dentro de um programa de incentivo ao empreendedorismo da FAE e, a partir dali, durante 6 meses fomos moldando o negócio, entendendo o mercado, vendo a viabilidade econômica do projeto e em 2015 surgiu a primeira versão da Bearings”, conta Wazlawig.

No meio desse caminho, o já psicólogo Rodrigo conheceu, por indicação de amigos, Ricardo Rüppell e Rodrigo Meira, atuais sócios da empresa. O trio vinha trabalhando em coisas parecidas e, voltadas para o mesmo público, foi quase natural unirem forças.

“Depois disso a gente fez um teste, uma espécie de piloto de trabalho juntos, por um mês. A ideia era ver como a gente funcionava e foi uma experiência super legal. Optamos por focar mais na Bearings, pois já estava mais desenvolvida”, lembra Rüppell.

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Os processos de mentoria tomaram ainda mais forma com a chegada dos parceiros. Em abril de 2016 a startup foi selecionada pelo Sebrae para integrar o programa de pré-aceleração Epifania. No programa, foram cinco meses de módulos de preparação e desenvolvimento, além de mentorias com empresários e especialistas. Nesse contexto também surgiram os dois investidores que hoje garantem a operação da empresa.

Para 2017 os planos seguem no mesmo ritmo acelerado que a Bearings tem seguido até o momento. A ideia, de acordo com os sócios, é tornar os serviços da empresa um produto mais robusto. Atualmente ela oferece testes vocacionais que auxiliam estudantes na escolha da profissão.

“Para o ano que vem a gente vai ampliar esse leque de serviços que permeiam esse mundo do pré-vestibular: a ideia é oferecer aulas preparatórias para vestibular, descontos em universidades, correção de redação e um programa maior de coaching vocacional, tudo feito com parcerias já encaminhadas”, explica Wazlawig.

“A expectativa é impactar 100 mil alunos em fase pré-vestibular”, completa.

Em 2017 o time também ganha mais um reforço. O programador Rafael Farias, “para completar os quatro Rs”, brincam. A chegada de Rafael aumenta ainda mais a autonomia da Bearings, já que toda a programação e desenvolvimento da startup, que antes era terceirizada, passa a ser feita por ele.

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