Emprego formal cresceu 0,38% em relação a dezembro

• 0

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje, mostrou que em janeiro foram criados 105.468 postos de trabalho formais no país, o que representa um crescimento de 0,38% em relação ao total de empregos com registro verificado em dezembro último. O resultado é o segundo melhor em meses de janeiro, perdendo apenas para o primeiro mês de 2005, quando foram gerados 115.972 empregos.

Nos últimos 12 meses, 1.247.538 empregos celetistas foram gerados no Brasil.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, considerou o resultado "bastante satisfatório" e afirmou que o dado pode indicar uma tendência de crescimento da economia e dos níveis de emprego ao longo de 2007. "Esperamos que o desempenho de janeiro se mantenha nos meses seguintes e que nós possamos, de fato, estar em uma rota de aceleração do crescimento" , afirmou.

O setor de Serviços foi o que apresentou o melhor desempenho no mês, com a criação de 47.315 postos de trabalho. Em seguida, aparece a Indústria de Transformação, com saldo positivo recorde de 39.118 empregos. Segundo Marinho, o resultado da indústria pode sinalizar um bom desempenho para a economia brasileira este ano.

O setor agropecuário fechou o mês passado com 17.239 novos postos de trabalho, o melhor janeiro da série histórica. As contratações pelo setor de cana-de-açúcar, principalmente em São Paulo, foram as responsáveis pelo crescimento, já que compensaram e superaram as demissões oriundas do fim do ciclo da cana no Nordeste.

Na Construção Civil, o saldo foi de 11.708 novos postos. Já o Comércio teve desempenho negativo, com 9.899 empregos a menos - resultado já esperado, associado à dispensa de funcionários após as festas de fim de ano. Mesmo com o desempenho negativo, o comércio de material de construção apresentou melhora, com a abertura de 4.824 novas vagas.

Na divisão por regiões, o Sudeste liderou, com 68.425 novos empregos. Em seguida, aparecem a região Sul (+ 38.173 postos) e Centro-Oeste (+ 22.006 postos). Já no Nordeste, houve retração de 22.265 postos, enquanto que na região Norte, a queda foi de 871 postos.