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O emprego industrial voltou a crescer em abril. Houve uma alta de 0,5% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após queda de 0,3% entre fevereiro e março, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística (IBGE).

Em relação a abril de 2005, no entanto, houve recuo de 0,8% oitavo resultado negativo consecutivo nesta comparação. No indicador acumulado no ano, a redução também foi de 0,8%. O acumulado nos últimos doze meses manteve trajetória de queda e registrou a primeira taxa negativa (-0,1%) desde julho de 2004.

Com o aumento de 0,5% na passagem de março para abril, a tendência apontada pelo indicador de média móvel trimestral (que mostra o acumulado dos últimos três meses) mostrou variação positiva (0,2%) entre os trimestres encerrados em abril e março.

O emprego industrial caiu em oito das 14 áreas pesquisadas, em relação a abril de 2005. Entre março e abril deste ano, oito das 14 áreas e 10 dos 18 segmentos apresentaram taxas negativas. Rio Grande do Sul (-9,3%) e região Nordeste (-3,1%) contribuíram com as pressões mais relevantes no resultado geral. Já as principais influências positivas vieram da região Norte e Centro-Oeste (9,1%) e Minas Gerais (3,0%), com destaque, nos dois locais, para o segmento de alimentos e bebidas (23,6% e 18,8%, respectivamente).

Em nível nacional, destacaram-se as influências positivas das contratações efetuadas em alimentos e bebidas (7,7%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,9%). Os ramos que participaram com os maiores impactos negativos foram calçados e artigos de couro (-12,4%) e máquinas e equipamentos (-8,7%).

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em abril, também cresceu de março para abril. Houve alta de 0,5% em relação a março, na série livre dos efeitos sazonais, após recuo de 1,7%. Na comparação com abril do ano anterior, o número de horas pagas ainda registra recuo de 0,4%. No acumulado do ano até abril, houve queda de 0,3%. Nos últimos 12 meses, alta de 0,1%.

Acompanhando o movimento sinalizado pelo emprego, o indicador de média móvel trimestral apresentou variação positiva de 0,2%, nos trimestres encerrados entre abril e março.

Em abril de 2006, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, na série livre de influências sazonais, caiu 0,7% em relação ao mês anterior. Com este resultado, segundo negativo consecutivo, este indicador acumulou retração de 2,7% entre abril e fevereiro. O indicador de média móvel trimestral manteve estabilidade (-0,1%), em um patamar elevado, entre os trimestres encerrados em abril e março.

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