O nível de emprego na indústria brasileira cresceu 0,6% em julho na comparação com junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira o IBGE. No mês anterior, o índice tinha apresentado leve queda de 0,1%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 2,0%, a 13.ª taxa positiva consecutiva. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o ganho foi de 1,5%. Nos últimos 12 meses a alta chega a 1,1%.
Em relação a julho de 2006, o contingente de trabalhadores aumentou em 11 das 14 áreas investigadas, com destaque para São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Minas Gerais (1,9%). Por outro lado, foi observada redução do emprego em Pernambuco (-1,8%), Bahia (-1,1%) e Ceará (-0,8%).
Em nível nacional, o pessoal ocupado aumentou em 11 dos 18 setores, frente a julho de 2006, com impactos positivos de alimentos e bebidas (4,1%), meios de transporte (8,2%) e produtos de metal (8,4%). As contribuições negativas vieram de vestuário (-4,7%), madeira (-9,4%) e papel e gráfica (-4,0%).
Em julho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria registrou a segunda queda consecutiva (-0,3%) frente a junho, acumulando baixa de 0,7%. Na comparação com igual mês do ano anterior houve crescimento de 1,9%. No Paraná, o aumento mais expressivo veio de meios de transporte (31,4%).
Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores avançou 0,9% em julho em relação a junho, após assinalar variação positiva de 0,2% em junho. A folha de pagamento também apresentou alta de 5,5% frente a junho do ano passado e 4,6% no acumulado no ano.



