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O saldo da geração de empregos formais no mês de abril foi de 105.384 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é o resultado da diferença entre 1.862.515 contrações e 1.757.131 demissões. Conforme a pasta, o número é o pior para meses de abril em 15 anos.

O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das previsões dos economistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam saldo líquido de empregos formais de uma geração de 130 mil a 208 mil vagas. A mediana encontrada foi de criação de 160 mil postos de trabalho.

A geração de trabalhos formais foi positiva para o setor de serviços. O segmento terminou o mês com 68.876 vagas criadas, como resultado da diferença entre contratações e demissões. Serviços foi o principal gerador de empregos em abril cujo resultado geral verificado pelo Caged foi de 105.384 postos de trabalho no mês.

O desempenho da construção civil também foi positivo na geração de empregos em abril, conforme dados do Caged. O setor gerou 4.317 vagas no quarto mês deste ano.

A geração de emprego no agronegócio brasileiro em abril também se manteve positiva, apesar de demissão, segundo o Caged, de 14.052 trabalhadores do setor no quarto mês deste ano. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirma que o resultado positivo foi puxado pelas atividades de cultivo de café e cana-de-açúcar, que compensaram demissões verificadas nos segmentos da soja e frutas.

Já no comércio, a geração de empregos foi positiva em abril com 16.569 vagas no quarto mês deste ano. O titular do MTE, Manoel Dias, disse que a perspectiva é de novas contratações em maio e junho por causa da Copa.

Na indústria, porém, o saldo entre demissões e contrações encerrou abril negativo, conforme o Caged. O resultado no setor foi o fechamento de 3.427 mil postos de trabalho no quarto mês deste ano.

Geral

Na comparação do saldo de empregos líquidos gerados nos meses de abril de 2013 e 2014, o Caged registrou queda tanto na avaliação sem ajuste quanto na ajustada. No saldo sem ajuste, a redução foi de 46,48% no mês, na comparação das 196.913 vagas criadas em abril de 2013 com as 105.384 geradas em 2014.

Já entre as vagas ajustadas, o que inclui dados repassados por empresas fora do prazo dado pelo MTE para que elas informem contratações e demissões, o recuo foi de 95,89%. Em abril do ano passado, o saldo ajustado era de 256.225 postos de trabalho com carteira assinada, ante as 105.384 do mês passado.

No geral, no primeiro trimestre de 2014, o saldo de geração de vagas formais somou 458.145. Em 12 meses, foram gerados 884.976 postos, segundo o MTE.

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