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O naturalista inglês Charles Darwin, criador da teoria da evolução, defendia que indivíduos mais aptos ao ambiente têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se. Em outras palavras, indivíduos que não evoluem e se adaptam o suficiente, deixam de existir.

Trazendo esta teoria para o campo do empreendedorismo, empresas que não inovam e não crescem tendem a desaparecer do mapa.

E é aí que surge o problema. Em economias emergentes e hostis como a nossa, onde já não bastasse à dificuldade de acesso ao capital, o pouco incentivo à inovação e a competição desleal da informalidade, ainda existe um ambiente regulatório que incentiva as empresas a se manterem pequenas para pagar menos impostos. Resultado: cultivamos uma verdadeira floresta de "Bonsais Made in Brazil". Empresas pequenas, pouco profissionalizadas, muitas vezes, informais, que contribuem pouco para a geração de empregos e o desenvolvimento do país.

Em economias maduras, se uma empresa não cresce em um determinado período, ainda que ela esteja gerando lucro, o próprio empreendedor acaba optando, de livre e espontânea vontade, por fechá-la e partir para outro projeto. A ideia de que sonhar grande e sonhar pequeno dá o mesmo trabalho se faz presente em todo o ambiente empreendedor. Para estes empreendedores, não faz sentido gastar energia para criar um negócio morno, pouco inovador e que não cresça de maneira constante e sustentável. Eles querem construir negócios que impactem positivamente seu país, crescendo, gerando empregos e resolvendo problemas da sociedade de maneira inovadora.

Se quisermos ter um país mais evoluído e justo econômica e socialmente, precisamos cada vez mais de empreendedores com cabeça evolutiva, que queiram crescer, evoluir e multiplica-se. Incentivando o pensar pequeno nunca deixaremos de ser o país do futuro.

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