A contratação de empréstimos no valor total de R$ 8 bilhões pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para socorrer as distribuidoras pode não ter o efeito esperado pelo governo federal. Na avaliação do membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) Eliseu Martins, essas operações entrariam no balanço das elétricas como dívida, levando ao descumprimento de covenants financeiras (cláusulas). Na prática, isso resultaria um novo problema para as empresas mais alavancadas, na medida em que levaria ao resgate antecipado dos seus passivos pelos credores. O argumento de Martins se baseia no fato de que o padrão contábil internacional IFRS não reconhece os ativos regulatórios, que serão usados como garantias pela CCEE para a contratação dos empréstimos junto aos bancos públicos e privados. A dívida da CCEE entraria como um passivo no balanço das elétricas, o que reduziria o patrimônio líquido do setor, mas não haveria uma contrapartida no lado do ativo.
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