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A matriz, a ser construída em Long Beach, envolve 18 mil baterias de íon-lítio. | /
A matriz, a ser construída em Long Beach, envolve 18 mil baterias de íon-lítio.| Foto: /

Ainda é aquele tipo de história “se tudo ocorrer conforme o planejado”. Mas Jonh Fialka, do ClimateWire, reportou na Scientific American que até 2021, a segunda maior cidade dos Estados Unidos pode ter uma fonte de energia futurista na luta contra as mudanças climáticas.

A empresa Southern California Edison escolheu a AES Corporation, de Arlington, no Texas, para projetar uma bateria gigantesca com a finalidade para armazenar e distribuir energia elétrica no caso de interrupções de fornecimento para áreas de Los Angeles em períodos de pico de demanda – geralmente nas tardes de verão quando o uso de aparelhos de ar-condicionado aumenta.

A enorme bateria vai ser capaz de armazenar e distribuir 100 megawatts de energia por hora durante quatro horas (100 MW é de cerca de 10% da potência fornecida por uma usina de energia nuclear). Ela receberá essa energia durante a noite, quando a energia é barata, a partir de fontes tradicionais, tais como o gás natural, e durante a manhã, a partir de fontes solares ainda mais baratas.

“A tecnologia parece madura”, disse Fialka. “A AES passou nove anos trabalhando com baterias de carros elétricos. Ela aprendeu como nunca a montar e controlar essas baterias de lítio-íon cada vez maiores. A empresa é proprietária e opera usinas de energia em 17 países ao redor do mundo.”

Apagão

Infelizmente, escreve o artigo, o “momento não é dos melhores”. A planta de Long Beach não ficará pronta nos próximos cinco anos e o sul da Califórnia já precisa de mais energia. Autoridades dizem que podem haver até 14 dias de apagões programados para este verão devido a um vazamento de gás natural em um grande depósito no início deste ano.

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