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Qual foi o motivo que levou a RPC a comprar o JL, em 1999?

Como grupo, sempre consideramos importante estar em mais de uma cidade com um jornal. Londrina é a principal cidade paranaense depois de Curitiba, o segundo PIB do Paraná, e era estratégico para nós continuarmos cumprindo com a nossa missão, que é levar desenvolvimento à nossa gente. Na época, fizemos pesquisa e identificamos que o JL era bem conceituado em Londrina, que era um jornal muito querido pela população. Para nós, foi um grande desafio, pois nunca tínhamos tido um jornal distante da capital. Também foi um aprendizado falar para uma comunidade que tem visões culturais tão diferentes de Curitiba.

O que a RPC buscava quando lançou o novo JL, em 2006?

Hoje podemos dizer que o lançamento do novo JL, do primeiro diário gratuito com distribuição dirigida do Brasil, se mostrou acertado completamente. Hoje se fala tanto em conteúdo gratuito na internet e o jornal foi à frente, sendo gratuito no papel e levando informação de qualidade aos leitores. O JL também foi arrojado quando lançou a interatividade, pois isso é algo que os veículos de comunicação ainda estão aprendendo a fazer. Temos a certeza do acerto de tomada de decisão em relação a esse modelo. Estamos só aguardando a consolidação de alguns números para lançar outros "jotas" pelo Paraná. A importância do JL é maior que o seu próprio resultado, pois é um projeto de um novo modelo de negócios para a RPC. O JL nos ensinou que fazer jornal é relacionar-se com os leitores, relacionar-se com a comunidade e com os anunciantes. É uma troca.

O JL passou por algumas mudanças nesses 20 anos de história. Para os próximos 20 anos, qual é o grande desafio para o JL e para o jornalismo?

Muito se fala que os jornais irão acabar. Nós da RPC não temos esse medo, pois estamos certos de que isso não vai acontecer. Um país, uma cidade, sempre precisará de jornalismo sério, ético e feito com responsabilidade e esse é o grande desafio. Para o leitor, não importará se lerá uma notícia no papel ou on-line. O que importa é que nós continuaremos sendo o olho da população. Não acredito em um país que não tenha jornalismo sério. Para enfrentar esse desafio, precisamos ser rápidos, eficientes e fortes, para continuar levando ao leitor informação de qualidade. O que precisamos é continuar oferecendo informação com credibilidade, agindo de forma correta e com muito respeito pelas pessoas, inclusive aquelas que são atingidas por denúncias.

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