Um grande projeto de desenvolvimento regional ainda está dando os primeiros passos na região de Londrina. O Arco Norte é um plano estratégico que pretende elevar o Norte do Paraná a um novo patamar de competitividade, proporcionando atração de investimentos públicos e privados em nível nacional e internacional.
A proposta envolve os municípios de Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana e quer somar crescimento econômico, melhoria de qualidade de vida, geração de empregos e preocupação ambiental. "O plano não foca a região metropolitana de Londrina como ela está constituída, porque ficariam de fora cidades importantes como Arapongas e Apucarana", explica o idealizador do projeto, Luiz Penteado Figueira de Mello. A abrangência das ações, segundo ele, deve ultrapassar o raio de 100 quilômetros.
O plano está em articulação há seis anos e, entre outras ações, prevê a implantação de um aeroporto internacional para movimentação de cargas, com investimentos privados de R$ 1 bilhão, e rodoferrovias para integrar os seis municípios, com um investimento estimado em R$ 1,5 bilhão.
O objetivo, segundo Mello, é construir uma metrópole que não incorra nos erros comuns em outras regiões. "Por isso, teremos a compatibilizaçãodos Planos Diretores dos municípios, com políticas públicas afinadas e foco no desenvolvimento sustentável".
Recentemente, o plano recebeu grande apoio da bancada federal do Paraná, que destinou R$ 530 milhões no Plano Plurianual da União para dar sequência aos estudos do Arco Norte e o início da implantação do sistema rodoferroviário. O primeiro passo concreto para a execução do Arco Norte, que deve levar uma ou duas décadas para ser concretizado, no entanto, ainda não foi dado. "Hoje, estamos nos mobilizando pela constituição legal entre os municípios do plano. Sem isso, não podemos dar o passo seguinte, que é viabilizar a captação de recursos", conta o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Mário Kumagai.
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