A presidente Dilma Rousseff não quis comentar a redução da projeção oficial para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2015, mas afirmou que "ficar preocupado" com o cenário nacional é "intrínseco da condição de presidente".
"A área econômica respondeu isso de forma exaustiva. Por favor, eu não vou repetir", afirmou em entrevista a jornalistas brasileiros após participar de cúpula da Unasul (União de Nações Sul-americanas) em Quito, no Equador.
Questionada se estava preocupada com o cenário para o próximo ano - previsão de 0,8% de alta frente a 2% previsto anteriormente - Dilma disse: "Sempre a gente tem de estar preocupado com tudo. Não tem algo que ocorra que não se preocupe. É intrínseco da condição de presidente".
"Eu não posso deixar de olhar para a situação do país todos os dias, e aí a preocupação vai da questão menos aparentemente relevante até a mais importante de todas", disse.
Commodities
Dilma voltou a citar o impacto da queda de preços de commodities, especialmente do petróleo. Em seu discurso para os presidentes do bloco, ela havia defendido maior diversificação da produção local, "sob pena de ficarmos presos ao círculo vicioso de mera exportação de matérias primas".
"Eu acho que o mundo inteiro vai ser afetado, de uma forma ou de outra. Alguns vão ser afetados positivamente, outros negativamente no que se refere à queda do preço, por exemplo, de petróleo."
Ela ponderou que como a "América Latina tem uma grande participação nisso [venda de commodities], ela vai ser impactada pelo preço".
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