O Departamento do Tesouro e o Fed (o banco central americano) anunciaram, em ação coordenada, uma série de diretrizes para limitar o pagamento de remunerações a executivos. As regras representam um divisor de águas na relação do governo americano com Wall Street e marcam um grau maior de intervenção.
O plano deve entrar em vigor em cerca de 30 dias e incluirá um sistema de supervisão dos pagamentos para os 28 maiores bancos e para as centenas de pequenas instituições financeiras do país. No mesmo dia, o czar de pagamentos dos EUA, Kenneth Feinberg, anunciou que os salários dos 25 executivos de sete firmas que receberam o maior volume de socorro financeiro do governo americano serão limitados a US$ 500 mil. Na prática, a remuneração em dinheiro deste ano será reduzida em mais de 90% ante a média do ano passado.



