Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Crise

EUA vão ajudar Europa por meio do FMI, diz Geithner

Segundo secretário do Tesouro, o FMI já tem recursos muitos substanciais que poderiam ser disponibilizados como um apoio financeiro para a União Europeia

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse hoje, em entrevista à CNBC, que o país ajudará os europeus a lidarem com a crise da dívida por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI), ao invés de usar diretamente seus recursos.

Segundo o Geithner, o FMI já tem recursos muitos substanciais que poderiam ser disponibilizados como um apoio financeiro para a União Europeia. "Se a Europa tiver uma estratégia ampla em andamento que parece fazer sentido e usar seus amplos recursos financeiros, então nós ficaremos felizes em ver o FMI desempenhar um papel contínuo", disse Geithner.

O secretário do Tesouro disse que os governos da União Europeia precisam assumir um compromisso claro de que disponibilizarão tantos recursos quanto forem necessários. Segundo Geithner, o uso de dinheiro dos contribuintes norte-americanos por meio do FMI para ajudar a Europa era apropriado, mas ele não sugeriu que os EUA deem mais dinheiro para o FMI ou destinem fundos para o problema diretamente. "Nós temos um grande interesse que a Europa avance com isso e solucione isso", disse o secretário.

Quando questionado sobre os manifestantes em Wall Street, Geithner afirmou que eles querem ver um crescimento econômico maior. O secretário disse ainda que o Congresso dos EUA deveria aprovar o plano do presidente do país, Barack Obama, para empregos, ou, então, a "economia ficará mais fraca".

Ele também afirmou que a desvalorização do yuan e os subsídios da China para empresas domésticas estão afetando o crescimento mundial. "Nós temos um grande problema com a China, como um país uma economia, e isso é um problema global", disse Geithner.

O secretário declarou que apoiava o plano do Senado norte-americano sobre a moeda chinesa. Ele disse, porém, que, se o plano for aprovado, teria de ser alterado para reconhecer os compromissos internacionais que os EUA já fizeram. As informações são da Dow Jones.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.