• Carregando...

O rebaixamento em massa de países da zona do euro reaqueceu um debate sobre a ampliação do fundo de resgate do bloco, mas os governos estão divididos sobre um possível aumento de suas contribuições, disse neste domingo (15) uma autoridade da União Europeia. "Existe um debate. A questão ainda está aberta e não há até agora um consenso", disse a autoridade à AFP sob condição de anonimato.

A chanceler alemã Angela Merkel, cujo país foi poupado pela ação da Standard & Poor's, recusa-se a elevar a fatia de Berlim na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A Alemanha, maior economia da Europa, já é o maior fiador da EFSF, que começou com 440 bilhões de euros mas tem agora 250 bilhões de euros após os resgates de Portugal e Irlanda. O fundo agora é considerado pequeno demais para ajudar Itália ou Espanha, respectivamente terceira e quarta economias. A Grécia já aguarda um segundo resgate.

A decisão da S&P de rebaixar nove países da zona do euro na sexta-feira, com destaque para França e Áustria, pode afetar a EFSF. "A EFSF pode perder seu triplo A para empréstimos a longo prazo" se nada for feito para compensar os rebaixamentos de França e Áustria, disse a autoridade da UE. A S&P havia alertado no mês passado que qualquer rebaixamento de um dos seis países com triplo A poderia levar a um corte similar para a EFSF. O rebaixamento deixou quatro países com triplo A: Finlândia, Alemanha, Luxemburgo e Holanda. As informações são da Dow Jones.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]