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rivalidade

Executivo da LG se livra da acusação de destruir máquinas da Samsung

De acordo com a rival, chefe de aparelhos da marca quebrou lavadoras em 2014

Máquina de lavar da Samsung. Segundo a marca, diversos aparelhos foram danificados pelo chefe da LG em 2014, na Alemanha. | Divulgação/Samsung
Máquina de lavar da Samsung. Segundo a marca, diversos aparelhos foram danificados pelo chefe da LG em 2014, na Alemanha. (Foto: Divulgação/Samsung)

Um tribunal sul-coreano livrou o chefe de aparelhos da LG Electronics das acusações de vandalizar máquinas de lavar da rival Samsung durante uma feira na Alemanha em 2014.

A decisão sela uma briga pública entre as duas principais empresas de tecnologia da Coreia do Sul, que têm um histórico de disputas sobre qualidade de geladeiras e fatia do mercado de equipamentos de ar-condicionado.

O Tribunal Distrital Central de Seul disse nesta sexta-feira (11) que não havia evidências o bastante para provar que Jo Seung-jin deliberadamente danificou máquinas da Samsung.

Os promotores, que indiciaram Jo em fevereiro, queriam uma pena de prisão de dez meses para o executivo.

Em setembro de 2014, a Samsung apresentou queixa formal acusando Jo de deliberadamente danificar lavadoras Samsung.

A LG tinha concordado em pagar pelo que chamou de danos acidentais em quatro máquinas, mas, ao mesmo tempo ridicularizou a qualidade dos produtos da rival, irritando a Samsung.

ENTENDA O CASO

Em setembro de 2014, o executivo da LG foi acusado de quebrar as portas de duas de máquinas de lavar da rival em lojas de Berlim.

A acusação aconteceu na semana em que a IFA, uma das maiores feiras de eletrônicos e eletrodomésticos do mundo, era realizada na capital alemã.

A LG negou as acusações, alegando que as portas dos aparelhos quebraram por terem as dobradiças frouxas.

A procuradoria sul-coreana chegou a fazer uma vistoria na sede da LG em Seul, onde confiscou documentos e discos rígidos com materiais relacionados à feira, e em uma fábrica em Changwon, no sudeste do país.

Os oficiais investigavam um suposto boicote cometido por executivos da empresa contra produtos da Samsung, sua concorrente.

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