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O dólar reagiu nesta segunda-feira, se afastando mais do menor nível em 10 meses e os mercados acionários da Ásia recuaram ante o maior patamar em dois anos diante das expectativas sobre os detalhes das medidas que o Fed poderá adotar para incentivar a economia dos Estados Unidos.

Na sexta-feira, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, consolidou as expectativas de que a autoridade monetária considera mais estímulos à economia para evitar deflação.

Com isso, a perspectiva do Fed injetar bilhões de dólares na economia norte-americana criou grandes fluxos de capital para mercados emergentes que possuem rendimentos maiores. O movimento fez alguns países adotarem medidas para controlar a entrada de moeda, evitando desestabilização em suas economias. O Fed vai se reunir em 2 e 3 de novembro.

Aumento da tensão cambial no mundo, que tem colocado o mundo em desenvolvimento contra as nações mais adiantadas, será o foco de uma reunião de líderes financeiros do G20, que começa na Coreia do Sul na sexta-feira.

O índice que reúne bolsas de valores da Ásia com exceção do Japão recuava 1,3 por cento, para 459,91 pontos às 8h10 (horário de Brasília), depois de acumular ganhos desde agosto.

"Expectativas sobre um novo programa de quantitative easing estão totalmente precificadas para novembro e dezembro. A pergunta que continua é qual a extensão desse programa", afirma Sue Trinh, estrategista sênior de moeda no Royal Bank of Canada.

A bolsa de TÓQUIO encerrou praticamente estável, com oscilação negativa de 0,02 por cento, a 9.498 pontos, pressionada pelo iene, que ficou próximo do maior nível em 15 anos contra o dólar.

Investidores ainda aguardam a temporada de resultados de empresas dos Estados Unidos esta semana. Nesta segunda-feira, entre as companhias previstas estão Citigroup, IBM e Apple.

A bolsa de XANGAI recuou 0,54 por cento. SEUL teve desvalorização de 1,41 por cento e HONG KONG apurou perda de 1,21 por cento. O mercado em TAIWAN caiu 1,76 por cento, CINGAPURA registrou perda de 0,72 por cento e SYDNEY teve baixa de 0,79 por cento.

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