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Software livre

Experiência brasileira será exportada

País vai investir na qualificação via internet de funcionários públicos na América Latina e no Caribe

Estandes no Latinoware: o Linux e suas distribuições estão em todo lugar | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Estandes no Latinoware: o Linux e suas distribuições estão em todo lugar (Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo)

A experiência brasileira no desenvolvimento e aplicação de software livre, principalmente na própria administração pública federal, iniciativa que já vem sendo compartilhada com países da América Latina, como Ar­­gentina e Cuba, deverá ser estendida ainda mais aos vizinhos. Uma das vias será a abertura de novos canais de compartilhamento de informações – em es­­pecial com os sócios no Mercosul – por meio do Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento (CDTC) do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) da Casa Civil da Presidência da República. O centro oferece hoje quase 400 mil vagas para empresas interessadas em ampliar o conhecimento na área e desenvolver projetos. Segundo o assessor da diretoria do ITI, Djalma Valois, mais de 77 mil alunos de 8,5 mil empresas de quase metade dos municípios brasileiros estão matriculados. O objetivo é a qualificação massiva, via internet, de funcionários públicos e de colaboradores privados dos países da América do Sul e Caribe.

Como aponta Valois, entre as principais vantagens do uso de softwares livres está a economia. Até o fim do ano, o governo federal deve economizar perto de R$ 500 milhões. "Esses são recursos que deixaram de ser gastos com a compra de licenças de softwares proprietários desde 2003 quando a administração pública brasileira passou a migrar para o padrão aberto", comentou durante a sétima edição da Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware 2010), que reuniu nas instalações da Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu, mais de 2,5 mil participantes de 20 países entre os dias 10 e 12.

Prática

O intercâmbio de experiências não passa apenas pela teoria e apresentação de novos produtos. Estudantes, especialistas e profissionais de informática também puderam expor e testar suas inovações tecnológicas. Este ano, o evento oficializou a Olimpíada de Robótica Livre. Os inscritos tiveram como desafio da 4ª Maratona construir um robô com sucata eletrônica. "A ideia é interessante principalmente por chamar a atenção para a destinação desses materiais descartados", comentou o estudante do 3º ano do curso de Engenharia de In­­formática da Universidade Ca­­tólica, em Ciudad del Este, Eduar­­do Marcelo Benítez.

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