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Brasília (AE) – Todos os indicadores da balança comercial em janeiro foram recordes para o mês. O superávit comercial foi de US$ 2,8 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 9,2 bilhões e importações de US$ 6,4 bilhões. A média diária das vendas externas em janeiro deste ano subiu 18,9% na comparação com janeiro de 2005, e a média das importações, 16,7%. Os resultados surpreenderam o governo, segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), Armando Meziat.

O desempenho deu um empurrão para que, com 11 meses de antecedência, o governo alcançasse o objetivo estabelecido no início do governo de dobrar as exportações em quatro anos. As vendas externas somaram US$ 120,135 bilhões no período de 12 meses encerrados em janeiro. O valor é 22,4% acima do registrado no período anterior (fevereiro de 2004 a janeiro de 2005). No final de 2002, as exportações totalizaram US$ 60,4 bilhões.

"O comércio exterior brasileiro continua mostrando vigor, o que nos dá a esperança de que a meta de US$ 132 bilhões para as exportações este ano será alcançada", afirmou Meziat. As exportações bateram recordes para janeiro nas três categorias de produtos. Os destaques são os produtos básicos que cresceram 47,8% em relação ao mesmo período de 2005. As vendas de petróleo aumentaram 223,1% em relação a janeiro de 2005 e as de soja em grão, 121,9%.

Apenas o minério de ferro e petróleo e derivados foram responsáveis por 53% do crescimento das exportações em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O cálculo foi feito pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Segundo o vice-presidente-executivo da entidade, José Augusto de Castro, os números isolados da balança comercial em janeiro são muito bons, mas a expansão das exportações vem de fora para dentro.

Meziat explicou que o aumento da produção brasileira de petróleo tem proporcionado crescimento no volume das exportações do setor. Houve um aumento de 111% no volume exportado e de 60% no reajuste dos preços internacionais do petróleo, na comparação com janeiro do ano passado. Ele diz acreditar que as exportações de petróleo e derivados, em 2006, serão maiores que as de 2005, quando somaram US$ 4,2 bilhões.

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