O tombo das exportações chinesas e o mergulho das importações em janeiro mostraram nesta quarta-feira mais um dos danos causados pela crise financeira global, ao mesmo tempo em os mercados receberam com grande ceticismo os esforços dos Estados Unidos para solucionar os problemas.
Outra evidência da crise bancária veio da Suíça, onde o Credit Suisse registrou um prejuízo financeiro recorde em 2008, de 8 bilhões de francos suíços (US$ 6,9 bilhões).
As dúvidas sobre o plano do governo Barack Obama, que pode atingir 2 trilhões de dólares, continuam. Ao mesmo tempo, congressistas discutem o pacote de estímulo econômico que soma mais de 800 bilhões de dólares.
O plano para bancos foi recebido com bastante ceticismo, em boa parte por falta de detalhes, quando foi anunciado na terça-feira. O ceticismo acabou se espalhando para os mercados asiáticos na quarta-feira.
A China, como tantas outras economias asiáticas, está cambaleante diante do tombo de sua balança comercial, efeito da crise financeira.
Os dados de janeiro mostram que as exportações do país caíram 17,5 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, uma forte acentuação da queda, se comparada ao recuo de 2,8 por cento em dezembro.
As importações, por sua vez, despencaram 43,1 por cento, o dobro do registrado em dezembro, embora os mês de janeiro tenha tido menos dias úteis, já que o feriado chinês do Ano Novo caiu no primeiro mês do ano, o que torna difícil avaliar a severidade da deterioração da balança comercial.
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
-
Drogas, machismo e apoio ao Comando Vermelho: conheça o novo vereador do PSOL
-
Ausência de Lula em articulação com parlamentares influenciou crise do governo no Congresso
-
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Deixe sua opinião