Fabricante de computadores terá filial de até R$ 5 milhões em Piraquara

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O Grupo Bitway, fabricante de computadores da Bahia, vai instalar sua primeira filial fabril em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. O protocolo será assinado na próxima segunda-feira e prevê a implantação de uma fábrica com capacidade produtiva de 50 mil unidades por mês. O investimento previsto é estimado entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. De acordo com o diretor de negócios da empresa, Antônio Carlos Araújo, a primeira fase do projeto prevê a instalação de uma linha provisória que deve entrar em operação até setembro, para atender a encomendas de clientes das regiões Sul e Sudeste. A consolidação do projeto será feita nos meses seguintes.

A Prefeitura de Piraquara ofereceu isenção do Imposto sobre Serviços (ISS) para a fábrica se instalar no município. "Há o benefício fiscal, mas a decisão de ir para o Paraná é em função de ficarmos em um raio de 400 km de 85% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil", afirmou Araújo. Ele também elogiou a boa infra-estrutura e a qualificação de mão-de-obra – a Positivo Informática, líder nacional do segmento, está instalada na região.

Quando a fábrica operar em plena capacidade, a expectativa é de empregar diretamente de 250 a 300 pessoas. Além da Bitway Computadores, as outras empresas do grupo também vão instalar filiais em Piraquara: a Incoel, que dá suporte e faz o pós-venda, e a Ata, que administra uma rede de assistência técnica com 800 pontos em todo o Brasil.

O grupo nasceu com a criação da Cacaudata, em 1983, em Ilhéus. Em 1995, com a criação do pólo de informática no município, a empresa assumiu o novo nome e iniciou a fabricação de computadores. Na matriz são produzidos cerca de 22 mil computadores e laptops por mês, com a colaboração de 150 funcionários.

O foco da Bitway, segundo Araújo, é a venda de computadores para o consumidor final por meio do projeto "Varejo do Brasil". Em parceria com a multinacional Intel, de processadores, a Bitway oferece linhas de financiamento e verba de marketing para revendas. Os recursos vêm da isenção de PIS/Cofins concedida pelo governo federal às fábricas que vendem diretamente ao consumidor.