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A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR)
A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR)| Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o senador Jaques Wagner (PT-BA) apresentaram opiniões diferentes, na quinta-feira (24), para o fato de a PEC do furo ao teto de gastos não avançar no Congresso. A falta de ministro da Fazenda e a dificuldade com a articulação política foram as razões apresentadas para a tramitação do texto não avançar.

Segundo o senador, a falta da definição de quem será o ministro da Fazenda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva atrapalha as negociações com os parlamentares. O anúncio, na visão dele, também poderia ser uma sinalização para o mercado.

"Eu acho que falta mais, por enquanto, um ministro da Fazenda", disse Wagner em conversa com jornalistas. "Eu acho que facilita, mas isso é uma opinião. Quem vai decidir é o presidente da República", completou.

Um dos cotados para assumir a pasta é o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT). Ele vai participar nesta sexta-feira (25) de um almoço organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. O evento de fim de ano da entidade deve contar com 350 convidados do setor bancário.

Questionada por jornalistas sobre a opinião de Wagner, Gleisi discordou e disse que não é a falta do ministro que dificulta as negociações. Para ela, a falta articulação política no Senado é o motivo para a tramitação da PEC ter travado.

“Está faltando articulação política no Senado, por isso eu acho que nós travamos na PEC. A forma como foi iniciado o processo, sem falar ou formatar uma base mais forte de governo. Não é falta de ministro”, disse Gleisi.

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