As farmácias devem vender somente remédios ou podem ampliar a oferta de produtos ao consumidor? Para o Conselho de Medicina, elas deveriam ser somente um posto avançado de Saúde Pública. Mas o governo quer consultar a população para saber se as farmácias também podem ser uma espécie de supermercado.
Em uma farmácia de Mato Grosso do Sul, os medicamentos respondem por 90% do faturamento. Os outros 10% são vendas de produtos alimentícios, de higiene e cartões de telefone. O comércio desses produtos nesse tipo de estabelecimento é permitido por lei.
Já filme fotográfico, pilhas e brincos não poderiam ser vendidos, segundo a mesma lei, de 30 anos atrás, que nem sempre é cumprida.
Decisão judicial
Cabe à Vigilância Sanitária fiscalizar as farmácias e drogarias e impedir a venda de produtos que não são farmacêuticos. O problema é que os fiscais estão sendo impedidos da trabalhar, por decisão judicial.
Mais da metade dos 300 estabelecimentos desse tipo de Campo Grande conseguiu liminar para continuar vendendo outros produtos, inclusive comida para animais.
O governo federal quer abrir uma discussão pública sobre a venda de produtos variados nas farmácias.
O sindicato que representa as 900 farmácias e drogarias de Mato Grosso do Sul é contra a limitação das atividades. A entidade diz que a suspensão do comércio diferenciado pode reduzir os lucros.
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