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Funcionários da Petrobras fazem manifestação em frente à Repar

O Sindicato dos Petroleiros do Paraná (Sindipetro-PR) realiza uma manifestação em frente Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, na manhã desta segunda-feira (23). Em meio às reivindicações da pauta nacional da categoria, o sindicato acusa a Petrobras de cárcere privado, porque a empresa estaria mantendo cerca de 80 funcionários no prédio da Repar desde a noite de domingo (22).

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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que cerca de 30 mil trabalhadores aderiram à greve dos funcionários da Petrobras, em todo o país. Segundo o coordenador da FUP, João Antonio de Moraes, isso representa cerca de 70% dos empregados que deveriam estar trabalhando.

Os petroleiros entraram em greve nesta segunda-feira (23) para reivindicar pautas como o aumento do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários. Segundo os sindicalistas, a gratificação foi reduzida, apesar dos lucros da estatal terem aumentado em 2008.

Os grevistas também querem que a Petrobras aumente a segurança dos empregados, pare de demitir funcionários terceirizados e volte a pagar horas-extras durante feriados.

De acordo com Moraes, a greve teve adesão de funcionários de todo o Brasil e a produção foi prejudicada em diversos pontos, como nas plataformas do Rio Grande do Norte e da Bahia, além da plataforma P-34, que produz petróleo extraído da camada pré-sal no litoral do Espírito Santo.

"A greve é um sucesso, do nosso ponto de vista, na medida em que atingiu o país inteiro, pegando desde as unidades da Petrobras no Rio Grande do Sul até as unidades no Amazonas. Podemos dizer que, praticamente, todas as unidades da Petrobras foram afetadas por essa greve", disse Moraes.

Em nota, a Petrobras informou que sua produção não foi afetada pelo movimento. No texto, a estatal também diz que teve que acionar equipes de contingência em 12 das 40 plataformas das Bacias de Campos e Espírito Santo.

Vinte e dois dos 47 terminais de escoamento aderiram à mobilização, mas, segundo a empresa, mesmo assim, toda a produção foi escoada e entregue. Quanto às refinarias, a Petrobras informou que apenas algumas delas aderiram parcialmente à greve.

A estatal não comentou as reivindicações dos funcionários, mas disse que está aberta às negociações.

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