R$ 10 milhões foi o total de recursos que a Seed recebeu dos fundos de investimento RIGI Ventures e Unique Partners. O valor permitiu a aquisição de uma empresa da Finlândia, com 10 funcionários, responsável por desenvolver o sistema que capta e organiza os dados.
Saber exatamente o número de pessoas que visualizaram o produto, as seções mais procuradas e quantos visitantes fecham a compra não é segredo para os sites de e-commerce. Por outro lado, o varejo tradicional ainda pena para conseguir métricas precisas que joguem luz sobre o perfil e comportamento do consumidor, em tempo real. A desvantagem virou oportunidade de negócio para a startup paulista Seed, que chegou ao mercado há sete meses oferecendo aos varejistas físicos a possibilidade de seguir os passos e ler o rosto de seus clientes literalmente.
A proposta da empresa é oferecer uma espécie de Google Analytics para o varejo, por meio de um sistema de câmeras com sensores interligados a uma plataforma acessível via web ou smartphone. Estrategicamente posicionadas em corredores ou na entrada das lojas, as câmeras conseguem contar clientes, monitorar seus movimentos, quanto tempo permaneceram em determinada seção e quantos eram homens ou mulheres.
Essas informações captadas em vídeo são transformadas, então, em métricas que podem ser visualizadas segundo vários filtros e em conjunto com informações da própria loja, como o número de vendas. "O que queremos é tentar mudar a maneira como o gestor do estabelecimento age, como ele toma decisões. Queremos dar informações para que ele tome essas decisões de forma mais rápida e acertada", afirma o fundador e CEO da Seed, Francisco Forbes.
A precisão dos sensores das câmeras permite ainda escrutinar o rosto do cliente, descobrindo se ele sorriu ao parar em frente a uma vitrine ou um banner anunciando uma peça publicitária ou promoção. Como os equipamentos transmitem a informação via 3G, a instalação é facilitada, já que não há cabos ou necessidade de aparelhos auxiliares, como computadores.
A Seed tem 780 câmeras instalada em shoppings, concessionárias de veículos e lojas de redes, a grande maioria em São Paulo. A empresa vende o serviço, por meio de uma mensalidade paga pelo estabelecimento e acaba de chegar a Curitiba. A vinda da startup para a capital paranaense será consolidada com uma parceria que está sendo desenvolvida com o Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo, para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias aplicadas ao varejo.
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