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Desastres naturais e o impacto da crise econômica mundial no mercado de trabalho fizeram com que a arrecadação líquida do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) despencasse 32,35% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2008. A queda só não foi maior graças à arrecadação bruta recorde de R$ 4,474 bilhões em junho - desconsiderando meses de janeiro e dezembro, que são influenciados pelo 13º salário. Nos seis primeiros meses do ano, a diferença entre a arrecadação bruta e os saques foi de R$ 2,3 bilhões.

O vice-presidente de Fundos de Governo da Caixa Econômica Federal, Wellington Moreira Franco, explicou que o recuo da arrecadação líquida está diretamente relacionado ao saque de R$ 1,3 bilhão feito por trabalhadores que sofreram com as chuvas que caíram no ano passado em Santa Catarina. Mas, para Moreira Franco, o dado de junho indica que o pior já passou e a expectativa é de que a arrecadação líquida cresça 4,6% neste ano em relação a 2008, atingindo R$ 6,3 bilhões.

"Em março, ficamos apreensivos porque a arrecadação líquida do fundo foi negativa. O número de junho nos deu alegria e tranquilidade", afirmou, acrescentando que um dos maiores temores era o agravamento da crise econômica. Segundo ele, o valor da arrecadação bruta "foi extremamente alto e reflete a melhora da economia". "O País está conseguindo sair da crise e o FGTS expressa isso", comemorou Moreira Franco. De outro lado, os saques atingiram R$ 4,146 bilhões. O Fundo de Garantia é um dos principais financiadores dos programas do governo na área de habitação, saneamento básico e transporte público.

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