As carteiras de ações de quem aplicou parte do fundo de garantia (FGTS) em papéis da Vale, os fundos FGTS-Vale, foram em setembro, novamente, a melhor aplicação do mês. No período, as carteiras renderam 10,63%, superando os fundos de ações que replicam a carteira do Índice Bovespa (Ibovespa), que tiveram ganho de 6,19%. Os fundos PIBB renderam 6,13% e os fundos FGTS-Petrobras renderam 5,49%. Os dados dos fundos de investimento, da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) vão só até dia 24.
No entanto, o resultado deve se manter com o fechamento do mês, deixando os fundos FGTS-Petrobras em segundo lugar, já que as ações da estatal, que recheiam as carteiras destes fundos, renderam 11,18% em setembro. As ações da mineradora subiram 11,30%, o que também deve se refletir nos fundos.
Entre os indicadores, o mercado de ações também foi o que teve melhor desempenho, com o Ibovespa tendo registrado alta de 8,90%. A poupança aparece em segundo lugar, com valorização de 0,50% no mês e acumulando, no ano, alta de 5,27%. No mês, o dólar acumulou perda de 6,24%. Com isso, os fundos cambiais encerraram setembro como a pior aplicação do mês, situação que se repete no resultado do ano, até o momento, quando estas carteiras acumulam perda de 21,21%. O dólar, no ano, acumula perda de 24,08%.
Nesta quarta-feira (30), impulsionada pela valorização de ações de bancos e de empresas de commodities, a Bovespa fechou em leve alta, atingindo nova pontuação máxima no ano. O Ibovespa - principal indicador brasileiro - subiu 0,46%, para 61.518 pontos, maior nível desde 16 de julho de 2008 (62.056 pontos). A Bolsa somou ganhos de 8,90% no mês e de 63,83% no ano. Já o dólar comercial fechou com queda de 1,17%, cotado a R$ 1,772, menor patamar desde cinco de setembro de 2008. A moeda americana chegou a recuar a R$ 1,7650, levando o Banco Central a comprar dólares no mercado à vista por R$ 1,7669. Com a queda desta quarta, o dólar acumulou desvalorização de 6,24% em setembro e de 24,18% no ano.
