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A restrição de capital foi um dos problemas apontados por analistas da América Latina que podem conduzir o Brasil a um cenário de recessão. É o que mostra a Sondagem Econômica da América Latina, feita em parceria pelo Institute for Economic Research at the University of Munich, ou Instituto IFO, e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa trimestral, divulgada nesta segunda-feira (24), mostra que o Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil caiu de 6,2 pontos para 5,8 pontos, do segundo para o terceiro trimestre deste ano - sendo que resultados abaixo de 5 pontos são sinalizações de um cenário ruim.

Na análise das duas entidades, conforme pesquisa anunciada hoje, o mundo permanece em fase recessiva e com piora nos indicadores. A avaliação das instituições é de que a América Latina entra em fase recessiva e o Brasil experimenta uma fase declinante do ciclo econômico. "No entanto, a piora nos índices de expectativas para o Brasil sugere que é preciso que as medidas recentes de aumento do crédito comecem a fazer efeito para enfrentar um dos problemas privilegiados pelos especialistas - a restrição de capital - e, assim evitar a fase recessiva", informaram as entidades, em comunicado.

Entre outros problemas para a economia da América Latina em geral, citados por 131 especialistas de 15 países, foram lembrados, principalmente, obstáculos como inflação; insuficiência de demanda; e falta de confiança nas políticas do governo. Na sondagem, a inflação aparece em primeiro lugar como o problema mais lembrado por especialistas, ao citar obstáculos para o crescimento econômico da América Latina.

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