Os fiscais federais agropecuários decidiram manter a greve e recusaram a proposta do governo de reajuste de 15,8%. A decisão foi tomada após a assembleia que ocorreu nesta segunda-feira (27). Em nota, o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) informou que "apesar de verem avanço na oferta de ser adotada a remuneração na forma de subsídio, que corrige a atual situação de pagamento por salário e gratificações, a regra de entrada para o novo sistema foi considerada insatisfatória".
Com a decisão, a greve iniciada dia 6 de agosto continua. No entanto, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os fiscais federais foram obrigados a retomar às atividades nos portos, aeroportos, fronteiras e estabelecimentos de abate, além de 70% de profissionais em outras áreas.
A assembleia convocada pelo Anffa Sindical em todos estados e no Distrito Federal para votar a proposta do governo teve a presença de 1.728 fiscais. Segundo o próprio sindicato, dos presentes, 904 votaram contra a oferta do governo e 761 a favor. Durante a assembleia, 63 fiscais se abstiveram.
Os fiscais federais agropecuários atuam na fiscalização, em todo o território nacional, na segurança sanitária de plantações e rebanhos, na inspeção e certificação sanitária de produtos de origem animal e vegetal nacionais e importados consumidos pela população e também na exportação des produtos agropecuários brasileiros.
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