
A partir de janeiro de 2026, empresas deverão detalhar os novos impostos (IBS e CBS) em suas notas fiscais. A Receita Federal decidiu não rejeitar automaticamente os documentos sem a informação para não paralisar as operações comerciais, mas a obrigação legal continua, com risco de multas.
O que muda nas notas fiscais a partir de 2026?
As notas deverão mostrar os valores de dois novos impostos: a CBS (federal) e o IBS (estadual e municipal). O ano de 2026 servirá como um grande teste para a reforma tributária. Embora os impostos ainda não sejam cobrados neste primeiro ano, informar seus valores nos documentos fiscais se torna um passo obrigatório para que todas as empresas se adaptem ao novo sistema.
Se a emissão da nota não será bloqueada, qual é o risco?
A ausência de bloqueio é uma medida técnica temporária para não travar a economia. No entanto, a lei que exige a informação já está em vigor. A empresa que não cumprir a regra fica irregular e exposta a penalidades e cobranças futuras. A flexibilização deve ser vista como um fôlego para se adaptar, e não como uma autorização para o descumprimento.
O que exatamente são o IBS e a CBS?
São os novos impostos sobre o consumo criados pela reforma tributária para simplificar o sistema. A CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) será o novo imposto federal. Já o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) unificará os tributos de estados (como o ICMS) e municípios (como o ISS). Em 2026, eles aparecem apenas para teste, mas a substituição definitiva dos impostos antigos ocorrerá aos poucos, entre 2027 e 2033.
Existe algum benefício em informar os novos impostos já em 2026?
Sim. As empresas que emitirem os documentos fiscais corretamente, com o detalhamento do IBS e da CBS, estarão dispensadas do recolhimento desses tributos durante todo o ano de teste de 2026. A perda desse benefício é a principal consequência para quem não se adequar, pois a empresa poderá ser cobrada pelos valores que deveriam ter sido apenas informados.
O que as empresas devem fazer para se preparar?
As companhias precisam se apressar em duas frentes. A primeira é fiscal, ajustando os processos internos para calcular os novos tributos em cada operação. A segunda, e mais urgente, é tecnológica: atualizar os sistemas emissores de notas para que incluam os campos do IBS e da CBS. É essencial usar este período para garantir que tudo funcione, pois o bloqueio automático de notas irregulares será ativado no futuro.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.





