São Paulo - A agência Moodys advertiu, mas foi a Fitch que rebaixou a avaliação sobre o risco de crédito (o "rating") soberano de Portugal, sob o argumento de que o país enfrenta dificuldades financeiras para levantar recursos no mercado e, assim, cumprir seus compromissos.
O rating dos títulos da dívida emitidos pelo governo português foi rebaixado de "AA-" para "A+", com o acréscimo de que, na próxima revisão dessa nota, há maiores chances de um nova redução na escala.
Essa nota ("A+") ainda deixa Portugal na categoria dos países com "grau de investimento", isto é, de menor risco de calote, na comparação os países enquadrados na categoria "grau especulativo", da qual o Brasil foi elevado há bem poucos anos. "O downgrade" [rebaixamento] reflete a redução mais lenta do déficit em conta corrente e o ambiente financeiro muito mais difícil para o governo português e os bancos (...) assim como a deterioração do panorama econômico de curto prazo", afirmou a agência Fitch, em seu comunicado oficial. Além da Moodys, a agência Standard & Poors também advertiu que poderia revisar para pior sua avaliação sobre a capacidade financeira do Estado português.
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