O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) dos trabalhadores da indústria caiu 1,3% em novembro ante outubro do ano passado, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com novembro de 2009, porém, a folha de pagamento real no setor cresceu 7,4% em novembro de 2010, na décima primeira taxa positiva consecutiva, nesta base de comparação. Até novembro de 2010, o valor da folha acumula alta de 6,9% no ano e de 5,7% em 12 meses. A taxa acumulada em 12 meses é a mais elevada desde dezembro de 2008, de 6,0%.
Na análise por regiões, o IBGE informou que o valor da folha de pagamento cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados em novembro ante o mesmo mês do ano passado. Os destaques positivos ficaram com os aumentos registrados em São Paulo (5,1%), na região Nordeste (11,2%) e em Minas Gerais (10,2%).
Na análise setorial feita pelo IBGE, o valor da folha de pagamento real cresceu em 16 dos 18 setores industriais em novembro de 2010 ante o mesmo mês do ano anterior. Os destaques positivos ficaram com as altas apuradas em meios de transportes (12,8%), indústria extrativa (22,3%), máquinas e equipamentos (9 0%), produtos de metal (13,3%) e alimentos e bebidas (4,7%). Porém, na mesma base de comparação, houve quedas no valor de folha de papel e gráfica (baixa de 8,5%) e fumo (recuo de 4,3%).
-
Inquéritos de Moraes deram guinada na posição de Cármen Lúcia sobre liberdade de expressão
-
Bala na Cara, Manos e Antibala: RS tem o maior número de facções do país e desafio na tragédia
-
Brasil responde a mobilização “pré-guerra” da Venezuela com preparação de defesas em Roraima
-
A função do equilíbrio fiscal
Governo Lula importa arroz para vender com marca própria e preço fixado
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Deixe sua opinião