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Embalagem

Marcas serão mantidas

O presidente do conselho de administração da Perdigão, Nildemar Secches, afirmou que, após a criação da Brasil Foods, as marcas Sadia e Perdigão "vão continuar indefinidamente". Ele explicou que Brasil Foods será apenas uma marca institucional e que no mercado consumidor continuarão a ser apresentados os produtos Sadia, Perdigão, Batavo, Qualy, etc. No mercado internacional, a Brasil Foods fará um estudo de marcas com o objetivo de selecionar quais as de maior aceitação e assim mantê-las.

Ponta Grossa e Toledo - Para fornecedores da Sadia e da Perdigão, a criação de um gigante do setor de alimentos aumenta a expectativa do crescimento da produção com a compra de mais matéria-prima e contratação de mais funcionários entre os produtores integrados.

Na opinião do coordenador de comercialização de leite da cooperativa Castrolanda, Rogério Marcus Wolf, que fornece cerca de 4 milhões de litros de leite por mês para a Perdigão, em Carambeí, nos Campos Gerais, a fusão mostra a consolidação da marca. Ele acredita que o negócio não trará impactos negativos para o setor.

Já o presidente da Associação de Avicultores da região de Piraí do Sul, Jurandi Kravutschke Marcondes, analisa que a fusão não surtirá efeito entre os integrados no curto prazo. "Alguma coisa deve mudar, mas, por enquanto, para nós será muito bom porque as empresas vão se fortalecer", acrescenta. Na região dos Campos Gerais, a Perdigão possui cerca de 600 fornecedores de frangos e perus e 40 granjas de suínos.

Sobre os impactos da concorrência no setor avícola, o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, diz acreditar que a união é positiva. "Eles irão somar pontos fortes e consertar os pontos fracos. Acredito que eles irão se fortalecer lá fora primeiro", acrescenta.

Em Toledo, onde está uma das principais fábricas da Sadia, há preocupação e otimismo. "De um lado a gente imagina que a fusão crie uma empresa muito forte, o que pode representar mais segurança para os trabalhadores. De outro lado, a gente sabe também que é uma nova empresa, que deve ter outras políticas e precisaremos reaprender a negociar com ela as melhorias", diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Toledo, João Moacir Lopes Beline.

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