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João Arthur Mohr, membro da câmara técnica de infraestrutura do Fórum |
João Arthur Mohr, membro da câmara técnica de infraestrutura do Fórum| Foto:

As entidades que compõem o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná já apresentaram ao governo federal a lista de obras prioritárias para o estado que pretendem ver nas próximas fases do pacote de infraestrutura, destinadas a portos e aeroportos. Entre elas estão a construção do píer em formato de T no Porto de Paranaguá, para triplicar a capacidade do corredor de exportação, e uma nova pista no Aeroporto Afonso Pena, de quatro quilômetros de extensão, para receber aviões de carga.

A expectativa é de que o estado seja atendido em suas necessidades, assim como ocorreu no setor de ferrovias. Em um primeiro momento, as obras anunciadas pelo governo federal no dia 15 não previam investimentos nas principais carências estruturais do Paraná. "No entanto, conseguimos mobilizar representantes da sociedade, bancada paranaense no Congresso e membros dos governos federal e estadual e, uma semana depois, os projetos foram esclarecidos, atendendo às nossas demandas", afirma João Arthur Mohr, membro da câmara técnica de infraestrutura do Fórum e do conselho técnico de infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, uma das entidades do Fórum.

O engenheiro explica que os planos foram definidos com os membros do Fórum Permanente Futuro 10 e técnicos da Secretaria Especial de Portos e da Infraero. O anúncio de que R$ 146 milhões seriam destinados para a dragagem de aprofundamento do porto foi interpretado como um bom sinal. "Esta era uma das três intervenções que definimos como prioridade", afirma o membro do Fórum. Além da dragagem, o pleito para o porto inclui a construção de um píer em formato de T, com quatro novos berços para grãos e farelos.

No que diz respeito ao modal aéreo, a prioridade é a construção de uma pista de quatro quilômetros para aviões de carga. O terreno para a obra já foi parcialmente desapropriado. "Seriam necessários recursos para terminar a desapropriação e construir a pista", explica Mohr. Com a estrutura atual, os aviões de cargas que saem de São José dos Pinhais não podem decolar de tanque cheio e nem carregados nas suas capacidades máximas.

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