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Bancas na feira do bairro Ahú: feirantes preveem novos aumentos para os próximos dias | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Bancas na feira do bairro Ahú: feirantes preveem novos aumentos para os próximos dias| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Consumidores de Curitiba já começam a sentir o aumento dos preços de verduras e legumes depois da geada e do frio.

No atacado, alguns produtos subiram mais de 20% em apenas um dia. A alta mais forte foi a do repolho, que subiu 50% – o preço do quilo passou de R$ 0,36 para R$ 0,55 entre quarta e quinta-feira, segundo o Ceasa.

A abobrinha e a couve-flor subiram 25%, passando a custar R$ 1,50 por quilo e R$ 20 a dúzia, respectivamente. A dúzia do brócolis estava sendo vendida ontem a R$ 18, com alta de 20% em relação ao dia anterior.

Com o aumento no atacado, a diferença logo chega para o consumidor. Na opinião do feirante Leandro Miqiluss, os preços devem subir ainda mais. "Subiu pouca coisa ainda, o pessoal colheu muita coisa já na semana passada, antes da geada", explica.

Segundo o administrador e frequentador da feirinha do Ahú Rodrigo Barros, "os produtos ainda estão bonitos". "O pior desse clima é quando os preços sobem mas a qualidade cai e a gente acaba ficando sem tanta opção", diz.

Etapas

Depois de geada, chuva e frio, o aumento de preços começa com as folhas para depois ir para os outros tipos de alimento – os menos atingidos são as frutas, explica Valério Borba, assessor da presidência do Ceasa.

"As hortaliças folhosas, que são mais sensíveis ao clima, são as mais prejudicadas. As frutas plantadas no Paraná, como a poncã e a maçã, já são acostumadas com o clima frio e não são tão afetadas", diz Borba. "As outras frutas são trazidas de São Paulo ou do Nordeste, e acabam não sendo tão expostas ao frio. Elas só sofrem um aumento que acontece sempre nessa época, quando são um pouco mais difíceis de cultivar."

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