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Fábrica

Funcionários da New Holland protestam em Curitiba

Sindicato diz que protesto paralisa as atividades na unidade, informação que a empresa nega

Trabalhadores da fábrica da Case New Holland, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), promovem uma manifestação na unidade nesta quarta-feira (19). O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), que promoveu uma assembleia no início da manhã, afirma que o protesto interrompe as atividades na fábrica. A companhia nega a interrupção total das atividades e diz, em nota, "que mais de 90% dos funcionários do seu quadro permanente estão trabalhando normalmente."

O sindicato diz que cerca de 1,5 mil trabalhadores do chão de fábrica decidiram interromper os serviços hoje como protesto a demissões coletivas realizadas pela empresa. Segundo o SMC, em dezembro de 2013 e em fevereiro deste ano, 450 trabalhadores teriam sido mandados embora.

Em nota, a Case New Holland diz que "as contratações temporárias acontecem anualmente nesta época do ano para a produção de colheitadeiras que atendem a safra de verão, e neste período em que a safra já está sendo colhida os contratos são encerrados."

A empresa acrescenta que o bloqueio à fábrica foi "provocado e forma unilateral pelo Sindicato dos Metalúrgicos em função do encerramento do contrato de trabalho de funcionários temporários". Segundo a companhia, "para a questão da liberação da portaria, que é uma atitude ilegal e arbitrária, ainda não foi acordada uma negociação da empresa com o Sindicato. A CNH compromete-se com a integridade dos seus funcionários e está fazendo o possível para resolver a presente situação da melhor forma possível."

Problemas no trânsito

Por causa da aglomeração de pessoas em frente à empresa, o trânsito na marginal do Contorno Sul, a Avenida Juscelino Kubitscheck, ficou bloqueado e longas filas se formaram no local. O SMC informou que a assembleia começou por volta das 6h30. Por coincidência, no início da manhã, um carro que passava pelo local quebrou e ajudou a tumultuar ainda mais o trânsito.

A situação só foi normalizada após o grupo se dispersar. O sindicato diz que a maioria dos funcionários foi para casa e que a produção na fábrica foi paralisada. Por volta das 9h45, o fluxo de veículos já tinha voltado ao normal no entorno do complexo industrial.

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