Cerca de 300 funcionários dos Correios participaram de uma passeata no Centro de Curitiba. A manifestação começou por volta das 11h15 desta quarta-feira (26), em frente à sede estadual dos Correios, na Rua João Negrão. Eles caminharam até a Boca Maldita. A passeata terminou por volta das 12h30.
Nesta quarta-feira, cerca de 2,4 mil funcionários da capital paralisaram as atividades. Em torno de 6,3 mil trabalhadores do Paraná suspenderam as atividades.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom), Nilson Rodrigues dos Santos, trata-se apenas de uma paralisação de 24 horas e, no momento, não deve haver greve, mas se as reivindicações não forem atendidas, poderá haver greve em agosto.
Os manifestantes seguiram pela Rua João Negrão, depois pela Conselheiro Laurindo até o Calçadão da Rua XV, e de lá foram até a Boca Maldita. Agentes da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) orientaram o trânsito.
Os manifestantes levaram faixas e cartazes. Além disso, distribuem uma carta aberta à população com as reivindicações da categoria.
A assessoria de imprensa dos Correios informou que os serviços rápidos como Sedex e Sedex 10 não serão afetados nesta quarta-feira. Segundo os Correios, um número pequeno de funcionários aderiu à paralisação menor do que foi informado pelo sindicato - e por isso os serviços ocorrem normalmente.
Na tarde desta quarta-feira (26), os manifestantes ficaram concentrados em frente à sede da João Negrão até as 17h. Eles fizeram um abaixo-assinado pedindo a contratação de funcionários para os Correios no Paraná. Reivindicações
A principal reivindicação da categoria é a realização de concurso público para a contratação de 500 funcionários para o Paraná.
Outra questão é o valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) pago aos carteiros, atendentes e operadores de transbordo e triagem. Os trabalhadores querem PLR de R$ 2 mil "Não vamos aceitar os R$ 836 oferecidos pela empresa", afirmou Santos.
O sindicato também é contrário a um projeto que tramita no Senado para a privatização dos Correios.
Segundo Santos, uma reunião em Brasília será realizada na quinta-feira (26) para discutir com a empresa os pedidos dos funcionários.
