
A Renault do Brasil anunciou ontem que irá destinar R$ 2 milhões anualmente para o desenvolvimento das ações ambientais e projetos comunitários no entorno onde a empresa atua São José dos Pinhais, São Paulo e Jundiaí (SP). Durante o Salão do Automóvel, em São Paulo, a empresa lançou o Instituto Renault, braço das ações socioambientais da montadora francesa no país, e acrescentou que esse valor deve ser incrementado através de outros incentivos.
Apesar de a sede do instituto estar na capital paulista, grande parte dos projetos será desenvolvida em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde está localizado o complexo Ayrton Senna, inaugurado em 1998. O local reúne três fábricas da marca motores, veículos utilitários e de passeio que abastecem o mercado nacional, além de países como Argentina, México, Colômbia e, no caso dos motores, o Leste Europeu.
"A sede do instituto fica em São Paulo porque fomos acolhidos por um número maior de entidades. Os projetos irão ocorrer nas cidades onde a Renault está presente. Futuramente, o instituto irá ampliar as ações para outras partes do país", destaca o diretor de relações institucionais e responsabilidade social empresarial (RSE) da Renault do Brasil, Antônio Calcagnotto. "Somos uma indústria e sabemos que temos impacto negativo. Nosso compromisso é garantir desenvolvimento sustentável nos ambientes onde estamos instalados", complementa a diretora mundial de RSE do Grupo Renault, Claire Martin.
Os trabalhos do instituto estão voltados para quatro eixos principais: educação, sustentabilidade ambiental e mobilidade, segurança no trânsito e desenvolvimento social. No Brasil, o principal foco será a educação. "As ações sociais da Renault do Brasil já estão alinhadas com as do grupo, claro, trazendo-as para a realidade do país. O principal objetivo com a criação do instituto é dar consistência aos programas já existentes, acrescentando novos. A educação é o mais importante, principalmente ao redor das áreas de operação da empresa", afirma Claire.



