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As autoridades financeiras e dirigentes de bancos centrais do G-7 (grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo) enviaram um sinal positivo sobre a economia mundial nesta sexta-feira (24), ao concordarem que a perspectiva melhorou e uma recuperação deve começar ainda este ano.

Os representantes das sete economias se reuniram no Departamento do Tesouro dos Estados Unidos na tarde desta sexta-feira e divulgaram comunicado em que afirmam que, embora os riscos de declínio continuem, há novos sinais de que a recessão global está arrefecendo. "A atividade econômica deve começar a se recuperar mais tarde este ano em meio à continuidade da perspectiva fraca. Os riscos de declínio persistem", diz o comunicado.

O G-7 acrescentou que seus líderes estão comprometidos em coordenar os esforços para impulsionar os mercados de trabalho e o crescimento econômico e evitar que uma crise volte a ocorrer. "Vamos tomar todas as ações que sejam necessárias para acelerar o retorno à tendência de crescimento, ao mesmo tempo em que preservamos a sustentabilidade fiscal de longo prazo", afirmaram.

O comunicado também elogia o compromisso da China de passar para uma taxa de câmbio mais flexível, a qual deve promover um crescimento mais equilibrado no país asiático e na economia mundial. Eles acrescentaram que vão trabalhar para modernizar as regulações financeiras e continuarão a monitorar as taxas de câmbio de perto, ao mesmo tempo em que buscarão reativar os mercados financeiros.

"Vamos continuar agindo, conforme o necessário, para restaurar o crédito, fornecer suporte à liquidez, injetar capital nas instituições financeiras, proteger a poupança e os depósitos e lidar com os ativos enfraquecidos", diz a nota. "Reiteramos nosso compromisso de tomar todas as ações necessárias para garantir a solidez das instituições sistematicamente importantes.

G-20

Ainda nesta sexta-feira, o Tesouro dos EUA será sede de um encontro de representantes de finanças do G-20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, representadas por 19 países desenvolvidos e emergentes e pela União Europeia), semanas depois de suas autoridades terem prometido mais de US$ 1 trilhão em recursos para combater uma turbulência sem precedentes nos mercados globais.

Na reunião de início deste mês, em Londres, os chefes de Estado do G-20 concordaram em ampliar sensivelmente seu apoio ao FMI como forma de mitigar os efeitos da crise nas nações em desenvolvimento e aceitaram dar passos para reformar as normas financeiras a fim de reduzir as chances de crises futuras. As informações são da Dow Jones.

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