Os gastos do setor público (União, Estados, municípios e estatais) com juros somaram R$ 95,096 bilhões até julho um crescimento de 3,07% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Essa despesa equivale a 8,16% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo nota do Banco Central, o maior pagamento de juros é conseqüência dos resultados menos favoráveis nas operações de "swap".
Já o superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros), que é a economia feita para o pagamento de juros, ficou em R$ 62,769 bilhões, uma queda de 8,7% sobre o mesmo período de 2005. Em relação ao PIB, a economia é de 5,39%. Já no acumulado dos 12 meses encerrados em julho, o superávit caiu para 4,33% do PIB. A meta para este ano é de 4,25%.
O governo central deu a maior colaboração para a economia total do setor público. Ela foi de R$ 42,132 bilhões. Já a economia dos governos regionais (Estados e municípios) foi de R$ 13,234 bilhões e a das estatais, de R$ 7,403 bilhões. Como a economia foi menor que o pagamento de juros, o déficit nominal ficou em R$ 32,326 bilhões, o equivalente a 2,78% do PIB.



