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Energia

Google, Gates, Bush estão de olho no álcool do Brasil

Os americanos estão, definitivamente, de olho no álcool do Brasil. Além do presidente George W. Bush, que já fez rasgados elogios à tecnologia flex fuel adotada nos carros por aqui e defendeu que os EUA invistam mais em combustíveis alternativos como o etanol, ícones da chamada Nova Economia, como Google e Microsoft, estão demostrado forte interesse no álcool brasileiro.

No início desta semana, dois dos fundadores e donos do Google - o gigante da internet que tem vários bilhões de dólares em caixa e que tem feito aquisições de empresas de alta tecnologia nos quatro cantos do mundo - visitaram uma das principais usinas de álcool do país, a Cosan, no interior de São Paulo. Eles não entraram em detalhes sobre possíveis iniciativas de investimentos no álcool brasileiro, mas fizeram rasgados elogios à tecnologia nacional.

Já a Pacific Ethanol, empresa com sede na Califórnia e cujo principal acionista é ninguém menos que Bill Gates, dono da Microsoft, é mais explícita: não descarta fazer futuros investimentos em álcool no Brasil.

Em entrevista ao jornal "Valor", Tom Koehler, diretor para assuntos corporativos e relações com o governo da empresa, afirmou que, no futuro, o Brasil - deverá fazer parte dos planos da Pacific Ethanol.

A companhia controlada por Gates iniciou uma estratégia agressiva em 2005 para se tornar líder na produção do combustível na Costa Oeste dos Estados Unidos e pretende expandir seus negócios, no médio e longo prazo, no mercado internacional.

A entrada do bilionário Bill Gates no mercado de etanol ganhou destaque nas principais publicações americanas e internacionais. Antes, a empresa tinha pouco ou quase nenhum destaque na mídia, de acordo com reportagem publicada pelo "The New York Times".

Koehler afirmou que a empresa estuda todas as oportunidades de negócios e acompanha atentamente o mercado brasileiro. Ele reconhece que o país tem um dos mais baixos custos de produção e é um mais competitivos do mundo.

Segundo o "Valor", no ano passado três executivos da companhia americana estiveram em São Paulo para participar da Feisucro, uma das maiores feiras de tecnologia sucroalcooleira do país.

O Brasil também é alvo do interesse de outros grupos estrangeiros no setor sucroalcooleiro, sobretudo europeus.

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