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Depois de ameaçar fixar um teto para os juros cobrados no crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, o governo voltou atrás e, agora, aguarda que os próprios bancos apresentem uma proposta para corrrigir as distorções no mercado. Após reunir-se com representantes das instituições conveniadas à Previdência, o ministro Nelson Machado afirmou que vai esperar que o setor proponha uma auto-regulamentação.

- Da conversa que nós tivemos ficou claro que os bancos não gostam da idéia do teto. Acham melhor que a livre concorrência faça as taxas convergirem (para um patamar mais baixo). Nós chegamos numa formulação que parece adequada, que os bancos vão procurar uma auto-regulamentação - afirmou Machado.

Levantamento divulgado pelo Ministério da Previdência revelou que as taxas variam entre 2,60% ao mês (36,07% ao ano) e 3,99% ao mês (59,92% ao ano). Presente no evento, o vice-presidente da Febraban, Fábio Barbosa, não quis detalhar a proposta do setor. Disse apenas que não há nada definido e destacou que o que existem são "pontos fora da curva" e alguma distorção. As maiores taxas, explicou, são cobradas por bancos que têm pouco volume emprestado.

- Vamos analisar esses pontos e ver o que é possível ser trabalhado - disse Barbosa.

Relatório da Previdência mostra que entre as instituições que cobram as menores tarifas estão os bancos oficiais (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal).

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