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Por meio de uma portaria da Casa Civil, o governo Lula determinou o recolhimento das moedas lançadas nos espelhos d’água e “laguinhos” localizados em frente ao Palácio do Alvorada (residência oficial da Presidência) e ao Palácio do Planalto (prédio de trabalho da Presidência).
De acordo com a portaria, as moedas serão incorporadas ao Tesouro Nacional e a coleta será realizada com uma periodicidade máxima de 6 meses. O gestor do contrato de manutenção dos espelhos d’água ficará responsável pela retirada das moedas do local.
A portaria também informa que as moedas fora de circulação ou de valor histórico, cultural ou artístico serão encaminhadas ao Museu de Valores do Banco Central do Brasil.
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As informações sobre os valores coletados serão disponibilizadas no site da Casa Civil e no portal de dados abertos da Presidência da República.
A portaria 167 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na edição da quinta-feira (19).
Parlamentares da oposição fizeram piada com a decisão do governo
O senador e líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), disse que “a coisa está tão feia para o governo que agora até as moedinhas viraram estratégia de arrecadação”.
“Quanta falta de competência, pelo visto, qualquer centavo vira salvação”, escreveu o senador em seu perfil no X.
Já a deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse que as contas do “desgoverno Lula estão tão ruins, mas tão ruins, por conta de sua própria irresponsabilidade bancando e ampliando privilégios […] que o Executivo Federal mandou recolher moedas de espelhos d’água dos Palácios para o caixa da União”.
O senador Jorge Seif Júnior (PL-SC), disse que “até os desejos lançados nas fontes do Planalto e Alvorada estão sendo capturados pelo governo petista”.
“Será que bateu o desespero nesses tempos de ajuste fiscal, para chegar ao ponto de contar moedas?”, completou o senador em publicação no X.
Governo Bolsonaro já destinou as moedas para instituição de caridade
Em dezembro de 2022, no penúltimo dia do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mandou que as moedas dos laguinhos fossem recolhidas e destinadas a uma instituição de caridade.
Segundo Michelle, foram coletados R$ 2.213,55. Na época, não havia regra oficial sobre a destinação desse dinheiro.
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