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O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em coletiva sobre a conceção da licença ambiental para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte | Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em coletiva sobre a conceção da licença ambiental para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Ministério de Minas e Energia previu que após a concessão, nesta segunda-feira (01), da licença ambiental para a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), o leilão do empreendimento deve ser realizado nos "primeiros dias de abril".A data prevista era 21 de dezembro, mas o leilão teve que ser adiado pela demora da liberação da licença ambiental, concedida nesta segunda-feira com exigência de contrapartidas de 1,5 bilhão de reais por parte dos construtores da usina.

O edital do leilão deverá ser divulgado em breve, informou o ministério sem dar detalhes.

A usina hidrelétrica de Belo Monte terá capacidade para gerar cerca de 11 mil megawatts. É a segunda maior usina hidrelétrica do país, atrás apenas de Itaipu, e a terceira maior do mundo.

Algumas empresas já demonstraram interesse em participar da disputa, entre elas a Vale e a CPFL, que poderão fazer parcerias com subsidiárias da Eletrobrás.

O projeto deverá custar cerca de 20 bilhões de reais, segundo o MME --a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) previa 16 bilhões de reais no final de 2009-- e é a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), "considerada pelo governo obra prioritária para garantir a energia elétrica necessária para o crescimento do Brasil".

A estimativa é de que a hidrelétrica comece a gerar energia em 2015. Antes do adiamento do leilão de dezembro a previsão era 2014. A concessão será válida por 30 anos.

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