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O governo informou ao Congresso a previsão de um crescimento negativo de 1,9% do PIB em 2016. A nova estimativa oficial sobre o desempenho da economia no próximo ano faz parte do documento encaminhado pelo Ministério do Planejamento à Comissão Mista de Orçamento do Congresso (CMO).

Pelas regras orçamentárias, o governo é obrigado a enviar até esta data a revisão dos parâmetros macroeconômicos que são utilizados na elaboração do Orçamento da União. No documento, a retração da economia em 2015 é de 3,1% do PIB.

A retração da economia em 2016 — já em sintonia com as previsões de mercado — deverá levar a mais uma modificação na proposta orçamentária, já que o Orçamento da União de 2016 foi enviado ao Congresso em 31 de agosto com base num crescimento positivo da economia de 0,2% do PIB. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, que deve ser votada nesta terça-feira (24) pelo Congresso, há ainda uma previsão otimista, de 0,5% do PIB.

Nos novos parâmetros, a inflação medida pelo IPCA está estimada em 6,47% ao ano, contra 9,99% de 2015. Já o INPC, utilizado para o reajuste do salário mínimo, está em 5,52% ao ano, contra 10,37% em 2015. O IGP-DI fica em 6% ao ano, contra 10,44% em 2015. A taxa de juros, a Selic, está projetada em 13,99% ao ano. Em 2015, a projeção é de 13,29%. A TJLP fica em 7% em 2016 e em 6,25% em 2015.

Em termos nominais, o PIB de 2016 ficará em R$ 6,16 trilhões. Em 2015, será de R$ 4,36 trilhões. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, assina o documento sobre a “atualização dos parâmetros econômicos utilizados na elaboração do Projeto de Lei Orçamentária de 2016”. Os dados são estimados pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, segundo o ministro.

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