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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o governo deverá realizar licitações para operações de linhas aéreas de baixa e média densidade e, ainda, estimular companhias aéreas brasileiras a efetuarem voos comerciais para a África.

Em entrevista realizada nesta terça-feira (14) no Riocentro, o ministro afirmou que nenhuma empresa brasileira opera ainda no continente africano e que um projeto para mudar essa situação "será submetido à Presidência".

Quanto aos voos no Brasil, Jobim explicou que nas chamadas linhas de alta densidade, como as operadas na Região Sudeste do País, o princípio prosseguirá como "concorrência absoluta", mas, em linhas de densidade mais baixa, como nas regiões Norte e Centro-Oeste, "poderíamos outorgar exclusividade na operação, por um determinado período, a quem vencer licitação e apresentar melhor tarifa".

"O Brasil está ainda no Tratado de Tordesilhas em termos de aviação aérea, há um grande vazio para o Oeste, queremos uma política distinta para aviação de baixa e média densidade". Ele acrescentou que "liberdade de mercado é bom para academia, para tese de mestrado, mas precisamos de resultado e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está preparando um projeto para desenvolver a capacidade aérea".

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