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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta quinta-feira (20) que o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) incidente nos financiamentos para compra de motocicletas, ciclomotores e motonetas será reduzido de 3,38% para 0,38%. De acordo como ele, a redução depende apenas da edição de um decreto presidencial, que, segundo ele, sairá "o mais rápido possível."

Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), principal representante do setor, mostram que as vendas de motos despencaram 24% de setembro para outubro deste ano, devido, principalmente, aos reflexos da crise financeira internacional. O principal efeito, que também foi sentido por outros setores, foi a contração do crédito.

"Nós estamos reduzindo os 3% de IOF que incidem no crédito para a venda de motos. Estamos barateando os custos dos financiamentos para motos para estimular o seu consumo, que caiu em função da recessão no crédito e aumento do custo financeiro", disse Mantega a jornalistas.

Segundo ele, o governo deixará de arrecadar R$ 300 milhões por ano com a medida. "Mas, se você imaginar que teria uma queda nos finciamentos [por conta da redução das vendas], o impacto é quase zero [na arrecadação]. Se não tomar a medida, você corre o risco de não ter a venda. Então, você não faturaria mesmo", acrescentou Mantega.

O ministro informou ainda que teve, na última semana, uma reunião com os principais bancos que concedem financiamento para o setor. Segundo ele, as instituições financeiras se comprometeram a reduzir o valor da prestação inicial. Antes da crise, cobravam 10% do valor total de entrada. Após a piora da crise financeira, passaram a cobrar 20%. "Eles [bancos] se comprometeram a voltar para 10% [o valor da entrada] para reativar o financiamento de motos", concluiu.

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