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O governo grego de coalizão chegou a um acordo final sobre medidas de rigor pedidas pelos credores do país - a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) -, para desbloquear um novo plano de resgate que evitará a quebra de Atenas, segundo informações de uma fonte governamental que foram confirmadas pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

"Já existe um acordo final sobre essas questões", disse a fonte à AFP, em um momento em que os ministros da Eurozona aguardam em Bruxelas a decisão sobre um novo empréstimo à Grécia de 130 bilhões de euros, que já havia sido acordado em outubro.

De Frankfurt, Draghi confirmou o acordo realizado entre líderes gregos sobre as medidas de austeridade suplementares exigidas pela Troika de credores do país.

Draghi disse ter recebido um telefonema do primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, poucos minutos antes, no qual o líder grego afirmou que "o acordo foi fechado e endossado pela maioria dos partidos".

Segundo a agência grega de notícias ANA (semi-oficial), o ministro grego de Finanças, Evangelos Venizelos, se encontra em Bruxelas para participar da reunião do Fórum de ministros da Eurozona, e tem a missão de apresentar este acordo a seus homólogos.

Contudo, ainda é esperado um comunicado oficial vindo do primeiro-ministro grego que detalhe esse acordo.

Segundo a ANA, os líderes dos três partidos que integram seu gabinete (socialistas, direita e extrema direita) alcançaram uma posição comum após negociar o único ponto ainda pendente, referente aos cortes previstos nas aposentadorias complementares.

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