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O governo grego informou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que não irá fazer o pagamento do empréstimo de € 300 milhões na sexta-feira, conforme previsto, informou o jornal britânico “Financial Times”. Em vez disso, diz o veículo, Atenas lançará mão de uma regra do fundo raramente utilizada, que permite que o país agrupe todas as suas dívidas, um montante de € 1,5 bilhão, que deve em junho e a pague no final de no mês.

Segundo o veículo, embora a prática não seja sem precedentes, tal recurso não é usado há quatro décadas, tendo sido a arma utilizada pela Zâmbia na década de 1970.

A Grécia está ficando sem recursos, e seus credores na zona do euro e no FMI discordam do governo de esquerda grego quanto às reformas necessárias para a liberação do pacote de socorro de € 7,2 bilhões em empréstimos.

Ao sair de conversa com autoridades da União Europeia, em Bruxelas, na quarta-feira, o premiê grego Alexis Tsipras afirmou que um acordo com os credores internacionais estava “à vista” e que Atenas faria o pagamento ao fundo na sexta-feira. Apesar disso, membros de seu governo e de seu partido Syriza denunciaram as condições como “assassinas” e inaceitáveis.

Mais cedo, perguntado durante uma entrevista em rádio se Atenas irá cumprir com o pagamento de € 300 milhões ao FMI, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis também afirmou que o país pretende cumprir com todas as suas obrigações:

— Como ministro das Finanças, não posso responder a essa pergunta de outro modo senão dizendo que o Estado grego sempre aspira a restaurar a todos os beneficiários.

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