O movimento nacional de greve dos funcionários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) começou mais forte ontem, em várias agências do órgão no país. No Paraná, de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho e Previdência Social e Ação Social no Estado do Paraná (Sindprevs), os funcionários trabalharam normalmente, mas realizaram pausas, de cerca de uma hora, no atendimento ao público, como forma de protesto.
De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Assistência Social (Fenasps), há cerca de 100 gerências e mais de 1,2 mil agências de atendimento no país, com um total de 55 mil servidores, entre técnicos e analistas. Não há um balanço geral do movimento, mas, além do Paraná, os estados de Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe teriam sido afetados.
Por meio da assessoria de imprensa, o INSS informou que não foi avisado oficialmente sobre a paralisação de seus funcionários e que não há registros de prejuízos no atendimento nas agências do órgão em todo o país. Hoje, o atendimento deve ser normal.
A direção da Fenasps foi chamada pelo presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild, para discutir as reivindicações em uma reunião. A data ainda não foi confirmada.
Entre as principais demandas da categoria estão o reajuste salarial de 22,08% referente à inflação acumulada nos dois últimos anos e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado; a incorporação de gratificações na aposentadoria; a contratação de novos servidores e a inclusão de adicional por qualificação nos salários.
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